Artigo de opinião de José Matias Alves, docente da Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica Portuguesa.
“Defenderei a tese – na esteira de Antonio Bolívar – que a descentralização e a profissionalização na gestão das escolas, por si só, não engendram uma melhoria dos processos e dos resultados educativos, se paralelamente não houver dinâmicas de pressão interna e externa, de apoio e estímulo das autoridades educativas que capacitem internamente a escola para levar a cabo as mudanças propostas e/ou necessárias.
Como se sabe, não é possível decretar a mudança de crenças e valores. Uma medida legislativa pode ter valor “concretizador” (dizer é fazer) ao nível da estrutura, mas fica-se pelo nível do apelo quando as questões se situam no domínio da cultura…”