O projeto-piloto de terapia pelo surf "Waves in You", em Matosinhos, ajudou, desde 2023, 15 crianças refugiadas e migrantes provenientes de países como a Síria, o Afeganistão ou a Gâmbia, utilizando a modalidade como passaporte para a inclusão.
Foram cerca de sete dias, mais de 168 horas, sem saber se o sonho e a vontade sobreviveriam à força do Oceano Atlântico que une a Gâmbia, país da África Ocidental, e Portugal.
Yankuba Daffeh, de 16 anos, era um entre cerca de 130 migrantes - a maioria rapazes - que partiram em busca de uma vida melhor. Sem saber nadar, enfrentou o mar, como hoje enfrenta o futuro: com esperança.
"Nós viemos por mar, foram cerca de sete dias, por barco. Éramos 128 rapazes e três raparigas no barco. Quando chegámos a Espanha decidi continuar a viagem para Portugal, porque esse era o meu objetivo. Cheguei a Portugal, em fevereiro, e fui trazido para São João da Madeira pela AIMA [Agência para a Integração Migrações e Asilo] e pela polícia", contou, na praia de Matosinhos, no distrito do Porto, onde têm lugar as aulas de surf, à saída do mesmo mar que o trouxe a território nacional.
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