Precisamos de uma “grande reforma administrativa” que deixe as escolas em paz e que esteja, de facto, ao serviço da sua libertação.
“O grande desafio da liderança educacional é construir uma organização. Uma organização de aprendizagem é aquela que tem uma estratégia clara que conecta recursos aos objectivos; cria equipas de trabalho com tarefas específicas relacionadas com a estratégia global; fornece conhecimentos e competências específicos adaptados às tarefas que às pessoas é pedido fazer; fornece capacidade para equipas de trabalho para monitorar e avaliar seu próprio trabalho; fornece um feedback claro sobre o desempenho individual e de grupo; proporciona um ambiente saudável para a expressão de acordo e discordância.”
(Richard Elmore, 2010)
Desde o final da década de 90 do século XX, abandonou-se a ideia da possibilidade de uma reforma (global, integrada, sistémica…) do sistema educativo. Em vez disso, optou-se pela introdução de “revisões” mais ou menos cirúrgicas, mais ou menos participadas de currículo, da gestão das escolas, da “autonomia e flexibilidade curricular”, da “transição digital”, da formação de professores, da avaliação externa das escolas, da avaliação pedagógica ao serviço das aprendizagens, e até das “lideranças Ubuntu” fundadas na varinha mágica da colaboração.
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