As organizações, ao escusarem-se de actuação suplementar e integrada, colocam de modo exclusivo no indivíduo o ónus da responsabilidade pela sua saúde mental, como se desprovido do contexto.
Não partilhando da famigerada ideia de Eurico Brilhante Dias de que “ganhámos com a COVID-19”, nunca como na sequência da pandemia foi dada tanta atenção, globalmente e a nível nacional, à Saúde Mental como temática de assaz relevância. Sabendo-a integrante da definição holística de Saúde, como reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), está inscrita como elemento dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável preconizados pela ONU até 2030.