O crescente consumo de alimentos probióticos, como é exemplo a kombucha, tem vindo a chamar a atenção da comunidade científica e dos investigadores do Human Neurobehavioral Laboratory (HNL) da Faculdade de Educação e Psicologia em particular. No seguimento da investigação que tem vindo a ser desenvolvida sobre o tema, e aproveitando a celebração do Dia Internacional do Microrganismo a 17 de setembro, os investigadores deste laboratório de neurociências da Universidade Católica publicaram um artigo intitulado “Kombucha: Perceptions and Future Prospects”.
Conhecer o impacto ao nível cerebral dos microrganismos que habitam o nosso organismo é um dos desafios do HNL e, por isso, é clara a pertinência que o desenvolvimento deste estudo assume, uma vez que a kombucha tem invadido o mercado nacional e que se registam elevados níveis de procura por este produto.
Inserido na linha de investigação “Microbiota & Brain Functioning”, este estudo sobre a kombucha, bebida de origem chinesa com mais de 2000 anos de sabor agridoce e avinagrado, pretende alertar para a lacuna existente na legislação/regulamentação deste produto e a consequente necessidade de diretrizes regulamentares para garantir o controlo do desenvolvimento e produção, de forma a garantir a eficácia e a segurança do produto ao nível da saúde dos consumidores.
Torna-se, pois, essencial realçar o valor potencial deste produto e investir no seu desenvolvimento e comercialização. É importante sensibilizar a população para estes produtos e os seus impactos na saúde.